Dois anos de Vídeo Livre Joinville

Continuo a me perguntar o motivo de fazer um vídeo, seja experimental, ficcional ou documental. Qual seria o motivo de desenvolver um blog falando somente disso? O que começou com uma simples idéia de criar um blog para divulgar e promover as produções da região, agora já está completando seu segundo ano. Nesse segundo aniversário, o blog “videolivrejoinville” agradece a participação, comentários e críticas que esse diário recebeu durante esses dois anos.
O presente poderia ser mais uma matéria sobre as novidades do audiovisual aqui da terrinha, mas a única coisa que podemos afirmar é que continuaremos trabalhando para promover as pequenas produções locais, divulgando tudo que acontece no meio áudio-visual da região. Agradecemos a participação de todos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estreia do curta História de Joinville - o projeto -


2 comentários:

Borges de Garuva disse...

Gostei. Bem-humorado. Parece que o roteiro e a direção vão caminhando numa corda bamba do início do fim do curta - sem afundar em exageros nem se perder nas superfícies. O que era para ser brincadeira provocante, virou um recurso capaz de puxar vários fios para boas conversas a respeito da produção artística em Joinville e do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura, o Simdec.
Nos papos após a première quatro temas foram recorrentes: (1) o imperativo da defesa do Simdec (Joinvile é um dos raros municípios que adotam esta forma democrática de distribuição de recursos para a área artístico-cultural); (2) a complexidade do trabalho da CAP e das bancas de seleção (que têm de escolher entre numerosos projetos, a partir de diversos critérios, os que deverão merecer os recursos do mecenato e do edital; (3) o reconhecimento da evolução das propostas a cada ano que passa, somado à percepção de que o Simdec não deve ser considerado a única fonte de recursos para a criação artística; e (4) a importância da apresentação de bons projetos, completos e corretos (com toda a documentação solicitada, redigidos em termos claros na descrição do seu objeto, na justificativa da proposta, nos seus orçamentos e nas suas contrapartidas).

Por falar nisto, a boa combinação entre imaginação e objetividade em geral resulta em bons projetos. Também é preciso dar tempo para que o projeto amadureça, tratando dele com boa antecipação - é visível, na CAP, quando o projeto foi elaborado no apagar das luzes do prazo de inscrição. E, sobretudo, é preciso considerar a realização do projeto dentro da realidade: a coerência entre a descrição das ações e o orçamento é absolutamente necessária. (O próprio Simdec oferece uma bateria de oficinas preparatórias para elaboração de projetos nas primeiras semanas depois do lançamento dos editais. Informações na página do sistema: www.simdec.com.br.)

Anônimo disse...

Uma ótima discussão Borges... Eu acredito que o Simdec deve ser defendido sempre, a CAP deve se renovar frequentemente e os artistas devem ser defendidos, renovados e o mais importante: sempre tentar transcender sua própria criatividade. Buscar sua própria originalidade nos trabalhos realizados. Porque a criatividade não necessita de verbas municipais, estaduais ou federais. Claro que a frustração bate quando não se tem um projeto aprovado... Eu já tive mais projetos não aprovados do que aprovados, contando com mostras, festivais, concursos e etc... Até alguns que eu estimava mais, foram rejeitados. Enquanto outros que eu não dava tanta importância ganharam premio... Mas as ocilações da vida são assim, por diversas situações cósmicas que colidem entre si umas vezes somos exaltados outras não.

um forte abraço
Fábio Porto