Já era sexta-feira (14) quando a notícia dos cancelamentos de eventos públicos patrocinados pela Prefeitura de Joinville teriam sido adiados e a recomendação da Secretaria da Saúde para eventos privados era que não fossem realizados.
A gripe H1N1 finalmente chegou à Joinville. Ou pelo menos parece. Mesmo com a recomendação da prefeitura, o Juarez Machado foi o ponto de encontro de cinéfilos e amantes da sétima arte na 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville. Antes de começar a mostra, alguns falavam ao celular avisando outros que não sabiam que a Mostra ia acontecer realmente. Esperamos alguns minutos, e finalmente abrimos as portas do teatro, agora cinema.
A 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville foi o primeiro passo para que curtas em vídeo pudessem sair das gavetas de produtores culturais de Santa Catarina. O evento contou com a presença de mais de 500 pessoas durante os três dias de exibições e debates sobre a produção audiovisual no país. A presença do diretor Paulo Pons exibindo seu longa-metragem “Vingança” foi o exemplo de como um bom argumento, um ótimo roteiro e direção, uma equipe engajada e 80 mil reais pode fazer um filme excelente. Reações adversas foram perceptíveis durante a sessão. Alguns momentos cômicos, outros tensos fizeram com que o público aplaudisse ao fim da projeção.
Após a exibição do longa convidado, um pequeno debate foi realizado entre Paulo e produtores locais. O orçamento enxuto e o tempo curto para a produção, sendo que o longa foi rodado em apenas um mês, foram os principais assuntos levantados pelo público. Em fevereiro desse ano, Pons viu “Vingança” ser exibido no Festival de Gramado, de São Paulo, de Brasília, no Berlinale, Festival Internacional de Cinema de Berlin, e em outubro o longa foi selecionado e será exibido no Festival de Chicago.
Depois do debate, quatro curtas do Rio de Janeiro foram exibidos. No dia seguinte o espetáculo ficou por conta dos primeiros curtas selecionados para a mostra oficial. Foram 13 produções catarinenses que acabaram colocando em dúvida o júri popular. A sessão paralela teve início às 23 horas e contou com a presença de um público fiel até o fim.
No terceiro dia de mostra, os documentários tomaram conta da programação. Foram quatro documentários que ainda competiam pela mostra oficial. Alguns já eram conhecidos do público, como Burguesa e Sob o céu de Joinville. O documentário “Audácia” encerrou a mostra com um bate papo com o diretor Chico Pereira.
O documentário de Chico estreou no dia quatro de junho no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e apresenta relatos de ex-presos, parentes, amigos, carcereiros e policiais da Operação Barriga Verde, realizada em 1975 em Santa Catarina. Alguns expectadores se destacaram na noite de domingo. Um deles foi Edgard Schatzmann. Ele foi preso político que morava em Joinville na época e assistiu pela primeira vez o documentário em que fez parte. Outros entrevistados que ainda moram em Joinville também puderam conferir o documentário e conversar com o diretor e explicar um pouco mais sobre como era a perseguição em tempos de ditadura.
Depois da 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville, e de vermos produtores locais debatendo o que está sendo feito e como está sendo feito no Estado. Depois de debatermos com diretores de fora do nosso pequeno mundo o que está sendo feito fora daqui. Só podemos esperar que 2010 a mostra aconteça novamente com novos curtas e convidados especiais. E dessa vez sem gripe.
A gripe H1N1 finalmente chegou à Joinville. Ou pelo menos parece. Mesmo com a recomendação da prefeitura, o Juarez Machado foi o ponto de encontro de cinéfilos e amantes da sétima arte na 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville. Antes de começar a mostra, alguns falavam ao celular avisando outros que não sabiam que a Mostra ia acontecer realmente. Esperamos alguns minutos, e finalmente abrimos as portas do teatro, agora cinema.
A 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville foi o primeiro passo para que curtas em vídeo pudessem sair das gavetas de produtores culturais de Santa Catarina. O evento contou com a presença de mais de 500 pessoas durante os três dias de exibições e debates sobre a produção audiovisual no país. A presença do diretor Paulo Pons exibindo seu longa-metragem “Vingança” foi o exemplo de como um bom argumento, um ótimo roteiro e direção, uma equipe engajada e 80 mil reais pode fazer um filme excelente. Reações adversas foram perceptíveis durante a sessão. Alguns momentos cômicos, outros tensos fizeram com que o público aplaudisse ao fim da projeção.
Após a exibição do longa convidado, um pequeno debate foi realizado entre Paulo e produtores locais. O orçamento enxuto e o tempo curto para a produção, sendo que o longa foi rodado em apenas um mês, foram os principais assuntos levantados pelo público. Em fevereiro desse ano, Pons viu “Vingança” ser exibido no Festival de Gramado, de São Paulo, de Brasília, no Berlinale, Festival Internacional de Cinema de Berlin, e em outubro o longa foi selecionado e será exibido no Festival de Chicago.
Depois do debate, quatro curtas do Rio de Janeiro foram exibidos. No dia seguinte o espetáculo ficou por conta dos primeiros curtas selecionados para a mostra oficial. Foram 13 produções catarinenses que acabaram colocando em dúvida o júri popular. A sessão paralela teve início às 23 horas e contou com a presença de um público fiel até o fim.
No terceiro dia de mostra, os documentários tomaram conta da programação. Foram quatro documentários que ainda competiam pela mostra oficial. Alguns já eram conhecidos do público, como Burguesa e Sob o céu de Joinville. O documentário “Audácia” encerrou a mostra com um bate papo com o diretor Chico Pereira.
O documentário de Chico estreou no dia quatro de junho no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e apresenta relatos de ex-presos, parentes, amigos, carcereiros e policiais da Operação Barriga Verde, realizada em 1975 em Santa Catarina. Alguns expectadores se destacaram na noite de domingo. Um deles foi Edgard Schatzmann. Ele foi preso político que morava em Joinville na época e assistiu pela primeira vez o documentário em que fez parte. Outros entrevistados que ainda moram em Joinville também puderam conferir o documentário e conversar com o diretor e explicar um pouco mais sobre como era a perseguição em tempos de ditadura.
Depois da 1ª Mostra Cine Vídeo Joinville, e de vermos produtores locais debatendo o que está sendo feito e como está sendo feito no Estado. Depois de debatermos com diretores de fora do nosso pequeno mundo o que está sendo feito fora daqui. Só podemos esperar que 2010 a mostra aconteça novamente com novos curtas e convidados especiais. E dessa vez sem gripe.
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