Uma boa dose de mistério e uma narrativa diferenciada marcam a segunda produção de vídeo de Fabrício Porto. O vídeo tem o intuito de provocar o espectador contando uma história que parece se repetir dentro do próprio curta. A produção é inteiramente joinvilense e não se limita a contar uma história de começo, meio e fim. Fabrício Porto, diretor e roteirista do projeto, diz que essa narrativa descontínua conta a história do personagem Alex que desperta ao escutar um tiro na frente de seu apartamento. Ao ver de sua janela um homem morto, Alex tenta descobrir quem teria assassinado aquele homem. Daí em diante o personagem parece ouvir e assistir o mesmo assassinato durante todo o vídeo.
Trata-se de uma produção que tende a provocar o espectador com a sua narrativa descontínua que parece descartar o método tradicional de se contar uma história. “Na verdade a história contada no vídeo tem um começo, meio e fim, mas não é montada dessa forma”. Fabrício explica que a produção de um áudio-visual sempre é complicada principalmente em condições adversas. O diretor confessa que sempre pensa numa produção mais enxuta quando desenvolve um roteiro. Ele ressalta que o Edital é necessário e fundamental para uma cidade que carece muito de uma propagação da arte e além disso, é um incentivo para produtores que têm seus projetos escondidos na gaveta”, completa Fabrício.
O projeto conta com a direção e roteiro de Fabrício Porto, e com os atores Alex Maciel e Samuel Kuhn, que também participa da direção de ator. A trilha sonora original é de Albanir Germano, a edição e montagem fica por conta de Fabio Porto que já produz vídeos há algum tempo na cidade.
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