


A comédia retrata o romance entre um travesti chamado Madona (Ígor Cotrim) e uma lésbica chamada Elvis (Simone Spoladore), que sonham com profissões melhores mas vivem numa realidade medíocre. Apesar da estranheza provocada pelo casal, “Elvis e Madona” mostra como problemas de relacionamento são universais, independente do gênero de seus pares. Com um pé no kitsch, o filme empresta a estetica do início de carreira de Pedro Almodóvar, como em “De Salto Alto” e “Kika”.
O filme foi finalizado em 2009, no ano seguinte recebeu o prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio e foi exibido em festivais nos EUA, França, Noruega e Polônia, além da mostra Mix Brasil em São Paulo, mas só chegou ao circuito nacional em setembro.
Foram quase três anos para a produção sair do papel e ganhar os cinemas. O projeto existia desde 2008 e teve dificuldades para conseguir o financiamento dos R$ 1,5 milhão necessários para sua realização, posteriormente divididos entre recursos do Ministério da Cultura, patrocinadores e financiamento próprio. Para conseguir a distribuição foi outra dificuldade: precisou uma empresa pequena, a Pipa Filmes, se interessar por “Elvis e Madona.
A produção foi rodada no Rio de Janeiro, tendo como cenário a bucólica Copacabana. “É o bairro mais plural do mundo. Ao mesmo tempo que é cosmopolita e fervilha 24 horas por dia, Copacabana é provinciana”, explica Laffite, que diz ter sido sondado por um produtor norte-americano para refilmar “Elvis e Madona” nos EUA, tendo Los Angeles como ambientação.
O que: exibição do filme “Elvis e Madona”, na abertura da 3ª Mostra Cine Vídeo.
Quando: 24 de novembro, às 21h30.
Onde: GNC do Joinville Garten Shopping.
Quanto: gratuito.
"Olha o cinema brasileiro se renovando. Este é o filme de estreia de Lafitte, que é diferente e até mesmo ousado"
Rubens Ewald Filho, R7
"Igor Cotrim é boa surpresa da cativante comédia 'Elvis e Madona'"
Luiz Carlos Merten, O Estado de São Paulo
"Cada gesto mais duro e afirmativo do filme é contraposto a um abrandamento com o humor e um movimento terno. Elvis e Madona dá uma pancada, mas faz carinho"
Heitor Augusto, Cineclick
"E é bem simples compreender por que a produção dirigida pelo estreante Marcelo Laffitte agrada tanto: trata-se de uma comédia romântica aberta e fácil, que parece subversiva, mas encontra soluções que não desafiam o sistema"
Mariane Morisawa, iG
"Por baixo de toda a construção social trocada de gênero, 'Elvis e Madona' nada mais é que uma história de amor entre um homem e uma mulher"
Carina Toledo, Omelete
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